Gostei do Descartes duchampiano. Como diz a biografia do filósofo esta representação é de um Descartes que quase aconteceu. Aquele spadachim de Maurício de Nassau que por muito pouco não participou da história do Brasil. Mas que o Leminski deu um jeito. É nessa carnavalização que acredito existir a chave para uma estética nova, da integração de opostos em uma re-significação. Uma pirataria escancarada de Duchamp tanto no sentido de uma cópia irônica, quanto de uma representação de figuras antigas com forte ligação contemporânea. Por isso Borges, a importância de aprender com Borges. A ironia nada mais é do que a explicitação de uma denegação, da demonstração de um caminho pelo seu oposto enfatizando o primeiro. Sem nenhuma petulância analítica de exclusão, mas de transformar oposições, passado e contemporaneidade, culto e popular tratando disso como bonecos de cera. Acho que Chico Science cantou a pedra: "modernizar o passado é uma evolução musical".
Gostei do Descartes duchampiano. Como diz a biografia do filósofo esta representação é de um Descartes que quase aconteceu. Aquele spadachim de Maurício de Nassau que por muito pouco não participou da história do Brasil. Mas que o Leminski deu um jeito. É nessa carnavalização que acredito existir a chave para uma estética nova, da integração de opostos em uma re-significação. Uma pirataria escancarada de Duchamp tanto no sentido de uma cópia irônica, quanto de uma representação de figuras antigas com forte ligação contemporânea. Por isso Borges, a importância de aprender com Borges. A ironia nada mais é do que a explicitação de uma denegação, da demonstração de um caminho pelo seu oposto enfatizando o primeiro. Sem nenhuma petulância analítica de exclusão, mas de transformar oposições, passado e contemporaneidade, culto e popular tratando disso como bonecos de cera. Acho que Chico Science cantou a pedra: "modernizar o passado é uma evolução musical".
ResponderExcluirQue tal fazermos um samba da nova estética?
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